terça-feira, 1 de agosto de 2017

Reencontrada


Reencontrada,
Como te amarei?
O que farei da antiga mágoa,
Quando não pude te dizer por que chorei?

Como ocultar a sombra em mim suspensa?
Atenda ao meu apelo, e a minha pena,
E que quisera nunca mais perdida.

De tanto te espera,
O que eu te direi?
Que beijo teu de lágrima eu terei?
Com essa angústia de te amar, 
E de saudade me alimentar!

Imagem tua que eu compus serena,
Pelo martírio da memória imensa,
Que a distância criou fria de vida!

Quando chegaste,
E eu te vi chorando!
Falando coisas de amor,
Para esquecer o que eu vivi lembrando!

De  uma vida que cala, e que consente!
Um trágico amor de criatura,
Entre os negros abismos da lua.

Eu esqueço de quem eu sou!
Para mim sentir teu!
Para te querer sempre mais, e mais!
Eu esqueço que partiste naquela longa tarde!



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