Rosa dos ventos! Rosa dos instantes!
Em iluminações semelhantes.
Enlouqueces as carnes dos amantes,
De uma brancura de manhã raiada!
Fez-te migrar inverno sobre casas,
Por que ruflaste as tremulantes asas!
Alma do céu!
O amor das coisas várias!
Por não te possuir,
Tendo-te minha!
Preservador de santos, e de estrelas,
Que importa a noite lúgubre escondê-las!
Por seres mais que a simples aventura,
E menos que a constante namorada!
Por só quereres tudo, e eu dar-te nada
Hei de lembra-te sempre com ternura!
Malgrado a vida dura, e atormentada!
Como a noturna rosa desabrochada!
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